
A esperança de Luiz Carlos Andrade Júnior, vice-presidente sênior da Toyota Mercosul, é que a bola de cristal este ano esteja com imagens tão claras como estava em 2003. Afinal, acertou a maior parte das projeções. “Para 2005 acredito em produção total de 2 milhões 245 mil veículos e mercado interno de 1,7 milhão.”
A Toyota pretende produzir de 55 mil a 58 mil unidades, dentre Corolla e Fielder, e exportar 12 mil, principalmente para os países da América Latina.
As vendas internas da montadora devem atingir 60 mil unidades, somados os importados. “E para o próximo ano temos boas novidades com a chegada, no primeiro semestre, da nova família IMV, picape e utilitário esportivo, que sucederá ao Hilux.”
Aliás, para adotar essa nova linha de produtos a Toyota investiu US$ 200 milhões em sua unidade fabril argentina, por acreditar na recuperação do mercado daquele país e também no crescimento das vendas no Brasil.
Segundo Andrade, o vizinho deve fechar este ano com 293 mil unidades vendidas e o próximo com 315 mil. “Conseguimos um equilíbrio bastante interessante no comércio dentre os dois países e ao mesmo tempo incrementamos exportações para outros mercados.”
Quando o assunto são embarques do setor automotivo total, o executivo aposta em crescimento de 5% no próximo ano.
O ambiente econômico brasileiro deve colaborar com as boas vendas no mercado interno. “Com Selic média de 15%, dólar na faixa de R$ 3,20, crescimento do PIB de 3,6%, inflação de 6%, tudo leva a mercado de 1,7 milhão de unidades”.
Mais ainda: no caso da operação brasileira o balanço da Toyota está no lucro. A montadora só não repete o mesmo na Argentina porque está bancando novos investimentos por lá.
A chegada de concorrentes no próximo ano também não preocupa Andrade. “Sei de todos os projetos, respeito as montadoras e os modelos, mas acredito que nossa rede está motivada.”
O executivo ressalta ainda outros pontos a favor de sua companhia: tem certeza que a clientela aprovou todos os modelos da linha Toyota. E o desafio a partir de agora é reduzir, gradativamente, a idade média do comprador do Corolla.
Adaptado de: http://www.autodata.com.br/modules/revista.php?m=reportagens&recid=1045
Argentina, por Jéssica Polastri
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